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Fibrohistiocitoma Maligno


O que é o Fibrohistiocitoma Maligno ?
O fibrohistiocitoma maligno (também chamado de sarcoma pleomórfico) é um tipo raro de câncer de pele, que também pode surgir em outros locais (como tecido ósseo por exemplo). Acomete cerca de 2 pacientes a cada 1,5 milhão de pessoas. Normalmente surge entre a sexta e oitava décadas de vida, apesar de que pode acometer pacientes de qualquer idade.
As regiões mais acometidas são a de cabeça e pescoço, seguida das extremidades (principalmente membros superiores).

Quais são os sintomas do Fibrohistiocitoma Maligno ?
Os casos superficiais de fibrohistiocitoma maligno são raros. O tumor surge geralmente como uma massa profunda de crescimento rápido.

Como é realizado diagnóstico do Fibrohistiocitoma Maligno?
O diagnóstico é dado através do exame de biópsia, onde remove-se um pequeno fragmento de pele sob anestesia local para realização de exame anátomo-patológico.

Como o Fibrohistiocitoma Maligno é tratado?
O tratamento padrão para o fibrohistiocitoma maligno é a remoção cirúrgica, seja por excisão com margens amplas de segurança ou ainda cirurgia micrográfica de Mohs. Neste método, a pele afetada é removida e examinada durante o procedimento sob microscópio para verificar se todo o tumor foi removido (saiba mais sobre cirurgia micrográfica de Mohs clicando aqui). Se algum local na margem da cirurgia ainda estiver comprometido, um novo fragmento de tecido afetado é removido, até que todo o tumor tenha sido extirpado. Desta forma, a cirurgia micrográfica de Mohs permite a avaliação imediata da margem cirúrgica de maneira mais acurada e com maior possibilidade de preservação de tecido sadio.

Devido ao potencial de metástase do fibrohistiocitoma maligno, o exame de linfonodo sentinela geralmente é recomendado para os casos diagnosticados (saiba mais sobre linfonodo sentinela clicando aqui). Exames de imagem também são necessários para afastar a presença de metástases e para o planejamento cirúrgico.

Como um número significante de pacientes pode apresentar recorrência do tumor, é indicado o acompanhamento clínico de rotina por longo prazo após a cirurgia.